Vire e mexe fico pensando como será minha rotina quando as crianças forem grandes. Sou uma pessoa nostálgica (no bom sentido) por natureza, adoro ficar relembrando bons momentos, e quando se trata dos meus pequenos já fico com mais saudade ainda. Não consigo falar qual é a melhor fase dos filhos. Acho que cada uma tem uma particularidade e imagino que será assim também quando eles crescerem. Mas, não consigo tirar da cabeça a falta que vou sentir de ajeitar a cama para colocar eles para dormirem, depois de contar a história, de ajudar naquela lição difícil da escola, de esperar eles pedirem para fazer a 'bisnaguinha' com o leite no café, de vê-los andando com o mimi (ambos tem o coberto de quando eram bebês) pela casa. Nossa são tantos momentos únicos.
A saudade maior será com certeza, daquela abraço e beijo de criança puro e sincero que só nossos filhos sabem dar. Também vou sentir falta de observar a maneira como eles enxergam o mundo e resolvem as coisas, principalmente, a explicação de determinados assuntos. Exemplo: esses dias a Ma dormiu fora e o Gui sentiu uma falta danada dela. O coloquei para dormir e ele pediu para ficar na minha cama, já que ele estava sem irmã e ainda reforçou "olha ali do lado mãe, não tem ninguém".
Engraçado que agora eu não sinto tanta falta da época que eles eram bebês, claro que quando vejo um, principalmente, das amigas fico toda derretida. Afinal, não tem nada mais delícia que ficar com um baby no colo. Atualmente, curto muito a minha afilhada fofa e o Bernardo, filho da Rê. Mas já mato minha vontade com esse gesto, de cuidar dos bebês alheios. Espero que assim seja quando meus filhotes estiverem mais velhos - que outras crianças supram minha saudade.