quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nostalgia antecipada

Vire e mexe fico pensando como será minha rotina quando as crianças forem grandes. Sou uma pessoa nostálgica (no bom sentido) por natureza, adoro ficar relembrando bons momentos, e quando se trata dos meus pequenos já fico com mais saudade ainda. Não consigo falar qual é a melhor fase dos filhos. Acho que cada uma tem uma particularidade e imagino que será assim também quando eles crescerem. Mas, não consigo tirar da cabeça a falta que vou sentir de ajeitar a cama para colocar eles para dormirem, depois de contar a história, de ajudar naquela lição difícil da escola, de esperar eles pedirem para fazer a 'bisnaguinha' com o leite no café, de vê-los andando com o mimi (ambos tem o  coberto de quando eram bebês) pela casa. Nossa são tantos momentos únicos.

A saudade maior será com certeza, daquela abraço e beijo de criança puro e sincero que só nossos filhos sabem dar. Também vou sentir falta de observar a maneira como eles enxergam o mundo e resolvem as coisas, principalmente, a explicação de determinados assuntos. Exemplo: esses dias a Ma dormiu fora e o Gui sentiu uma falta danada dela. O coloquei para dormir e ele pediu para ficar na minha cama, já que ele estava sem irmã e ainda reforçou "olha ali do lado mãe, não tem ninguém". 

Engraçado que agora eu não sinto tanta falta da época que eles eram bebês, claro que  quando vejo um, principalmente, das amigas fico toda derretida.  Afinal, não tem nada mais delícia que ficar com um baby no colo. Atualmente, curto muito a minha afilhada fofa e o Bernardo, filho da . Mas já mato minha vontade com esse gesto, de cuidar dos bebês alheios. Espero que assim seja quando meus filhotes estiverem mais velhos - que outras crianças supram minha saudade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Medo de mãe

Hoje fiquei pensando sobre os medos que temos com relação aos filhos. Posso até dizer pânico, sem exagero. Antes de ser mãe, quando eu passava por alguma dificuldade eu tentava e resolver, tudo ficava certo e pronto. Agora, sem que eu tenha controle, fico pensando se os meus filhos passarem por essa situação será que eles vão conseguir resolver sem se machucar, sem sofrer. Penso ainda, que quero estar por perto para poder abraçar e dar o máximo de conforto que precisarem. 

Lógico que uma situação dessa é inviável e faz parte da vida. Então me peguei pensando que os meus pais devem ter passado por esse sentimento de querer proteger os filhos a qualquer custo. E da mesma forma que eu não vou conseguir, eles também não conseguiram. Mas, eles tentaram. Sem saber, tentarem me ensinar como resolver da melhor maneira cada situação, desafio, dificuldade. Modesta parte eu não sou do tipo que fica reclamando do mesmo problema diversas vezes. Até brinco que se contarmos o problema para pelo menos 10 pessoas diferentes, na décima vez o indivíduo que está contando a história não vai nem aguentar mais repetir e vai perceber que nem é tão grave assim.

Claro que já sofri e fiquei martelando, porque tenho que passar por isso ou aquilo. E sabe qual foi a lição que aprendi? Aprendi que precisamos passar por problemas, para valorizar o que vem pela frente. Sempre que passo por uma situação difícil, depois entendo o motivo de ter passado por aquilo e isso só me agrega. 

Então o que me conforta é mostrar isso para os meus filhos. Como? Não sei a resposta. Apenas colocando em pratica os valores que você teve com a sua família, agregado com o do seu marido, parceiro ou pai do seu filho.