quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tempo para os pais

De uns tempo para cá, Leo e eu estamos tentando fazer uns programas, na verdade, viagens sozinhos. Coisa de casal. Pelo menos uma vez por ano. Desde que casamos, fizemos isso duas vezes apenas. Da primeira vez foi um pouco doído porque a Ma tinha apenas dois aninhos, ou seja, o Gui ainda não fazia parte da família. Apesar de ter sido muito bom (fomos para Ilha Grande-RJ, recomendo) a nossa pequena sentiu bastante. Lembro que quando chegamos ela virou a carinha para gente - quase um protesto.

Pois bem, depois disso demoramos cinco para retomar o projeto. O Gui passou a fazer parte da família e fizemos a segunda lua de mel sem babys (fomos para Buenos Aires, que também recomendo). Faz um ano que essa viagem aconteceu. Nossa a diferença foi gritante. Os pequenos não sentiram a menor falta. Ou melhor, a Marina ficou bem resolvida e o Gui seguiu o ritmo da irmã. Eles ficaram na casa dos meus sogros, a gente ligava para saber se estava tudo bem e pelo tom da voz dava para perceber que estava tudo ótimo. Melhor assim.

Agora (no próximo fim de semana, para ser exata) vamos ao Rock in Rio ver Redhot, banda da nossa adolescencia. E novamente vamos deixa-los. Os dois já sabem da viagem e ficaram perguntando a semana inteira quando finalmente nos iríamos. Eles queriam saber quando poderiam dormir fora de casa. A Ma vai ficar na minha irmã, também conhecida como madrinha dela. E o Gui com os meus sogros. Sempre tento poupar minha mãe dessas tarefas. Ela já cuida deles a semana toda, né! 

Enfim, quase véspera da viagem a Marina chegou em casa perguntando se podia arrumar suas coisas e se precisava de ajuda com as do Gui para passar o final de semana fora. Parecia até que era ela que ia viajar. Estava até mais empolgada do que eu, se bobear. E olha que eu AMO viajar, para qualquer lugar que seja. Eu, pasma, perguntei 'nossa filha, você não vai sentir falta de mim'. Sem resposta, percebi que ela continuou pensando o que precisaria levar. Acho que não queria me magoar dizendo a verdade. Ou seja, está mais que claro que a gente se ama muito, mas que cada tem sua vida. Não quero ser exagerada, mas me sinto muito confortável sabendo que ela, ou melhor eles (Gui também ficou bem animado com ideia de passar uns dias com vovó. Quando contei ele deu um gritinho de 'yes') ficam bem sem a gente. Vamos ver como será quando for ao contrário. Eles viajando, passeando, se divertindo e deixando a gente em casa. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cabeça rachada

Meu pré-aniversário inferno astral foi marcado por três pontos na cabeça. Exatamente. Eu consegui levar um belo tombo em casa e de presente abri a cabeça, cortei a mão e ralei a canela. O Leo, lógico, não estava em casa na hora do acontecido, então, tive que resolver tudo sozinha. A Ma, achando que eu ia morrer (de ver tanto sangue) ficou desesperada, mas, conseguiu me ajudar. O Gui chorou um pouco e depois que liberei a tevê ficou numa boa. O moçinho estava de castigo e não ia ver desenhos animados no dia. Na minha visão, ele ficou inocentemente contente com a situação. Afinal, quando eu ia libera-lô assim, sem nem ele pedir (rs). 
Para resolver, minha irmã - que estava saindo para jantar com o marido - irmã caçula não é mole veio me socorrer, enquanto meus pais ficaram com os pequenos em casa e o Leo me encontrou no hospital. Quem me conhece sabe que tenho pavor de levar pontos. Meus filhos, inclusive, nasceram de parto normal para eu não precisar cortar a barriga. Nem coragem de ver a cabeça aberta eu tive, assim que começou a sangrar coloquei uma toalha e só tirei no pronto-socorro. Chegando lá, quando a tirei minha fez cara de afliação e, em seguida, o Leo também. 
Bom, o incidente ocorreu na quinta-feira e no domingo seguinte (conhecido como ontem) eu completei 2.9 com muito orgulho apesar da cabeça rachada. Realmente, isso não me abalou, apesar de todos ficarem repetindo `nossa q jeito de fazer aniversário´ ou `caramba, você precisa se benzer´e outros tantos comentários negativos. Eu vejo de outra maneira, isso aconteceu para prevenir algo pior. No dia seguinte, por exemplo, não fui trabalhar. Então, estou rumo aos trinta feliz da vida de ter conquistado tudo que tenho até agora. Claro que ainda quero muito mais, mas, de verdade não posso reclamar. 

Fica ai um registro dos meus 2.9 e uma das minhas conquistas mais importantes.